A história de Itapuã: tem que preservar
Quem visitou o Parque Estadual de Itapuã há dez anos, certamente não poderá reconhecê-lo. Itapuã sofria com uma série de depredações, caça e pesca predatórias e sucessivas queimadas.
Na década de 70, as pedreiras retiravam do local o granito rosa, sem qualquer controle. O loteamento clandestino, em especial na Praia de Fora, permitiu que mais de mil casas fossem construídas dentro da área do Parque, provocando a degradação da vegetação e espantando animais silvestres.Nas praias da Pedreira e das Pombas, mais de 200 famílias passaram a residir e chegaram até a instalar comércios. No verão, mais de 10 mil pessoas freqüentavam suas praias.
O Parque foi criado em 1973 com o objetivo de tornar-se um Complexo Turístico dotado de balneários, centros de artesanato, de atividades recreativas, culturais e de lazer, que não chegaram a ser implantados. Dessa forma o parque era explorado como um balneário, sem qualquer preocupação com o meio ambiente. Até 1990, esteve sob a responsabilidade de vários órgãos estaduais. Biólogos, ambientalistas, pesquisadores e admiradores da natureza não poderiam deixar Itapuã ser destruído. Assim, em 1985, foi criada a Comissão de Luta pela Efetivação do Parque Estadual de Itapuã (CLEPEI). Esta Comissão de Luta exerceu importante papel no fechamento das pedreiras e dos loteamentos irregulares, bem como na conscientização sobre a importância ambiental da área, além de cobrar do Poder Público a sua responsabilidade com a proteção e implantação do Parque. Em dezembro de 1990, o Parque passou a ser administrado pelo Departamento de Recursos Naturais Renováveis (DRNR), hoje Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Sema. A primeira medida da nova administração foi a promulgação de um novo decreto que transformou o então Complexo Turístico em Parque, Unidade de Conservação de Proteção Integral.Assim, os objetivos do Parque passaram a ser: a conservação dos ambientes naturais e ecossistemas; a pesquisa científica; a educação ambiental e a visitação pública. Estas medidas facilitaram a decisão judicial para a retirada das ocupações ilegais. As casas construídas na área de preservação foram removidas, o mesmo acontecendo com o gado e animais domésticos.Em 1991, a visitação pública foi suspensa para que acontecesse a implantação da infra-estrutura necessária e a recuperação da natureza. Apesar dessa luta ser em prol do meio ambiente, a comunidade da Vila de Itapuã - que tinha como fonte de renda o trabalho nas pedreiras e o comércio naquela área - revoltou–se e deu às costas para o Parque. Hoje, a realidade é outra. A comunidade tomou consciência da importância de preservar aquele ecossistema e está trabalhando em parceria com a Sema. Moradores da região foram contratados como guarda-parques e treinados como condutores locais de ecoturismo. O Parque Estadual de Itapuã,hoje, é um dos maiores empregadores da região.
Na década de 70, as pedreiras retiravam do local o granito rosa, sem qualquer controle. O loteamento clandestino, em especial na Praia de Fora, permitiu que mais de mil casas fossem construídas dentro da área do Parque, provocando a degradação da vegetação e espantando animais silvestres.Nas praias da Pedreira e das Pombas, mais de 200 famílias passaram a residir e chegaram até a instalar comércios. No verão, mais de 10 mil pessoas freqüentavam suas praias.
O Parque foi criado em 1973 com o objetivo de tornar-se um Complexo Turístico dotado de balneários, centros de artesanato, de atividades recreativas, culturais e de lazer, que não chegaram a ser implantados. Dessa forma o parque era explorado como um balneário, sem qualquer preocupação com o meio ambiente. Até 1990, esteve sob a responsabilidade de vários órgãos estaduais. Biólogos, ambientalistas, pesquisadores e admiradores da natureza não poderiam deixar Itapuã ser destruído. Assim, em 1985, foi criada a Comissão de Luta pela Efetivação do Parque Estadual de Itapuã (CLEPEI). Esta Comissão de Luta exerceu importante papel no fechamento das pedreiras e dos loteamentos irregulares, bem como na conscientização sobre a importância ambiental da área, além de cobrar do Poder Público a sua responsabilidade com a proteção e implantação do Parque. Em dezembro de 1990, o Parque passou a ser administrado pelo Departamento de Recursos Naturais Renováveis (DRNR), hoje Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Sema. A primeira medida da nova administração foi a promulgação de um novo decreto que transformou o então Complexo Turístico em Parque, Unidade de Conservação de Proteção Integral.Assim, os objetivos do Parque passaram a ser: a conservação dos ambientes naturais e ecossistemas; a pesquisa científica; a educação ambiental e a visitação pública. Estas medidas facilitaram a decisão judicial para a retirada das ocupações ilegais. As casas construídas na área de preservação foram removidas, o mesmo acontecendo com o gado e animais domésticos.Em 1991, a visitação pública foi suspensa para que acontecesse a implantação da infra-estrutura necessária e a recuperação da natureza. Apesar dessa luta ser em prol do meio ambiente, a comunidade da Vila de Itapuã - que tinha como fonte de renda o trabalho nas pedreiras e o comércio naquela área - revoltou–se e deu às costas para o Parque. Hoje, a realidade é outra. A comunidade tomou consciência da importância de preservar aquele ecossistema e está trabalhando em parceria com a Sema. Moradores da região foram contratados como guarda-parques e treinados como condutores locais de ecoturismo. O Parque Estadual de Itapuã,hoje, é um dos maiores empregadores da região.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente assecom@sema.rs.gov.br
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